A
avaliação da composição corporal tem recebido importância cada vez maior devido
principalmente a sua relação com a saúde.
O excesso de gordura corporal e sua
distribuição centralizada se destacam pela influência no aparecimento das
doenças crônicas não-transmissíveis, principalmente as doenças cardiovasculares. Existem uma série de métodos
para a avaliação da composição corporal, que variam segundo suas bases físicas,
custo, acurácia, facilidade de utilização e de transporte do equipamento. Os
métodos mais sofisticados e considerados mais precisos, como a pesagem
hidrostática e a absorção do raio
X de dupla energia (DEXA), permitem quantificar os componentes corporais, e a
tomografia computadorizada e a ressonância magnética quantificam a gordura
localizada. Todos eles possuem uso limitado na avaliação de grupos populacionais,
devido ao elevado custo e à complexidade, e têm utilização restrita a
laboratórios e em situações clínicas muito específicas.
Sendo assim, em estudos
populacionais, indicadores antropométricos, como índice de massa corporal
(IMC), circunferência da cintura
e relação cintura-quadril, e métodos de avaliação da composição corporal menos
complexos, como medidas de dobras cutâneas e bioimpedância elétrica, são amplamente
empregados devido à praticidade e ao baixo custo. No entanto, o conhecimento técnico, como também suas limitações são fundamentais para escolha do método que será utilizado.
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